Compressores são o coração de qualquer sistema de refrigeração, dos mais simples até os mais potentes. Seu funcionamento é essencial para todo o processo de refrigeração, uma vez que ele atua diretamente sobre o fluido refrigerante. Apesar de ser um componente vendido em diversos modelos e capacidades, a manutenção de compressores é um tema comum a todos eles.
O compressor é um componente mecânico que trabalha sob altíssima pressão. É por isso que, mais cedo ou mais tarde, a maioria deles vai precisar de algum tipo de conserto ou manutenção. Sem falar nos rotineiros processos de manutenção preventiva, que são essenciais.
Para te ajudar nessa empreitada, nós preparamos algumas dicas importantes para a manutenção e instalação de novos compressores de todos os tipos. Vamos falar sobre vazamentos, óleos lubrificantes e muito mais.
Se você está interessado em aprender mais sobre compressores, então continue lendo esse artigo.
Quais os tipos de óleo lubrificante mais comuns?
A primeira coisa que você precisa saber sobre a lubrificação em compressores é que o tipo de óleo ideal varia de acordo com o fluido refrigerante do sistema. A compatibilidade entre o óleo e o fluido refrigerante é essencial para ambos os componentes desempenhem seus papéis corretamente.
Caso não haja compatibilidade entre os dois componentes, o compressor pode sofrer inúmeros danos, dentre eles a corrosão severa dos componentes internos. Existem três tipos principais de lubrificantes para compressores, os minerais, os baseados em Alquilbenzeno e os à base de Polioléster.
Cada um deles é compatível com tipos diferentes de fluidos, portando, pode gerar confusão. É por isso que preparamos uma tabela completa com todas as informações que você precisa para nunca mais errar na compatibilidade.
Como identificar vazamentos em compressores?
Sempre que você trocar, instalar ou realizar a manutenção de compressores, é preciso verificar o sistema a fim de encontrar vazamentos. Isso é um passo importante para garantir a qualidade de seu trabalho e evitar o trabalho de refazer a instalação posteriormente.
Lembre-se que, se há vazamento de óleo do compressor, é provável que haja também um vazamento do fluido refrigerante. Portanto, conexões são os primeiros lugares que devem ser checados.
Para encontrar vazamentos de forma eficiente, pressurize o sistema com nitrogênio e observe as conexões e pontos de brasagem. Se houver uma variação de menos de 0,5 PSI na pressão do sistema, pode ficar calmo, sua instalação está perfeita.
Sempre que trocar o compressor, troque também o recipiente de evaporação!
Pouca gente sabe, mas todo compressor é acompanhado por um recipiente de evaporação. Essa peça é responsável por armazenar os líquidos de condensação, permitindo que eles sejam evaporados, evitando vazamentos.
Esse componente é moldado especialmente para cada modelo. Isso quer dizer que, se você vai fazer a substituição de um compressor, vai também precisar trocar o recipiente de evaporação, a não ser que seja exatamente o mesmo modelo.
Então, fique ligado. Esse é um passo importante para garantir a integridade do seu trabalho.
Afinal, como saber a quantidade certa de óleo lubrificante?
Nós sabemos que existem vários tipos de compressores, certo? Eles são fabricados e comercializados em diversos tamanhos e diferentes modelos. Isso quer dizer que, apesar de desempenharem funções parecidas, eles funcionam de maneira diferente uns dos outros.
Isso também se aplica ao óleo lubrificante, que deve ser inserido em quantidades diferentes, dependendo do sistema. Nós preparamos uma tabela com a quantidade indicada de óleo lubrificante para cada uma das potências mais comuns em aparelhos de ar-condicionado janela e split. Confira abaixo.
7.000 Btu ————— 250 ml
9.000 Btu ————— 300 ml
12.000 Btu ————— 350 ml
18.000 Btu ————— 550 ml
24.000 Btu ————— 750 ml
30.000 Btu ————— 1 lts
48.000 Btu ————— 1,7 lts
60.000 Btu ————— 1,9 lts
Afinal, quais as melhores práticas durante a manutenção de compressores?
A primeira coisa que você precisa fazer durante o processo de manutenção desses equipamentos é conversar com o seu cliente, a fim de entender a situação e coletar todas as informações necessárias para que você emita um diagnóstico certeiro.
Você pode perguntar sobre o histórico do sistema, se ele é novo ou se já foi reformado alguma vez. Além disso, é importante checar se a instalação foi feita corretamente, seguindo os padrões indicados pela fabricante.
Já com a mão na massa, atente-se sempre para rebarbas e resíduos que podem ficar na tubulação após o processo de brasagem. Esses resíduos podem encurtar, e muito, a vida útil de um compressor. Por isso, faça sempre flanges bem limpas e circule nitrogênio no sistema durante a soldagem dos tubos.
Fique sempre de olho nos vazamentos e aplique a quantidade correta de óleo lubrificante, nem mais nem menos. Seguindo esses passos, você pode ter certeza de que terá um cliente satisfeito e um equipamento que vai funcionar muito bem, por muito tempo.
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