Não é novidade para ninguém que o ramo de AVAC&R é dominado por homens, e, possivelmente, a causa disso está no trabalho pesado que exige bastante esforço físico.
Porém, tenho um fato novo para você: As mulheres estão entrando de cabeça nesse negócio.
Não Acredita? Então leia, pois temos mais informações muito interessantes para você.
Evolução do Empreendedorismo Feminino
De acordo com a última pesquisa da GEM (Global Entrepreneurship Monitor), instituto responsável pela maior pesquisa de empreendedorismo no mundo, exatos 52% dos novos donos de negócio no Brasil, são mulheres. Com isso, são 10 milhões de mulheres buscando o seu espaço no país.
Além disso, a pesquisa também mostra que as mulheres são a maioria dos empreendedores em quase todas as regiões do Brasil, exceto apenas no Nordeste.
O Dia do Empreendedorismo Feminino
Para celebrar números como estes e inspirar novas iniciativas, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu, em 2014, a data de 19 de novembro como o Dia do Empreendedorismo Feminino.
Para comemorar esta data, no Brasil serão desenvolvidas várias ações. Entre elas está o evento “Agora é Que São Elas”, promovido pelo SINDRATAR (Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo).
Este evento propõe o debate sobre a evolução da atuação das mulheres no segmento de AVAC&R.
A Eletrofrigor estará presente neste evento, sendo representada pela nossa Diretora Graciele Davince, que irá contar um pouco da sua trajetória e palestrar sobre “A Presença Feminina no Setor de Climatização e Refrigeração”.
Ainda Dúvida? Então Veja o Que Elas Dizem
Sem puxar sardinha para nosso lado, mas a Eletrofrigor é um retrato do empreendedorismo feminino no Brasil. Prova disso, é a história de vida de nossa Diretora, que é toda baseada no segmento de refrigeração e climatização.
Mas, para reforçar ainda mais estes fatos, contaremos a história de excelentes profissionais de AVAC&R que retratam o cotidiano e os desafios deste negócio. A primeira delas é a gaúcha Gisieli Severo, de Novo Hamburgo/RS, de 26 anos, técnica da LG Severo Climatização.
Gisieli atua na área há 8 anos, realizando instalação e manutenção de ar-condicionados residenciais. Iniciou na profissão por incentivo do marido, Luís Severo, também técnico AVAC&R, mas prosseguiu e se especializou por paixão e desejo de atuar exclusivamente nesta profissão.
Ela conta as dificuldades no começo da carreira:
“No começo, eu e meu esposo tínhamos poucas ferramentas, pois não havia condições de investir mais. Durante 4 anos, eu trabalhava de dia em uma empresa de telefonia e a noite era ajudante dele.”
Gisieli também sentiu na pele o preconceito que muitas mulheres também já viveram:
“No início tinha muito medo de errar, me sentia constrangida porque alguns clientes não sentiam confiança e duvidavam quando viam que era uma mulher que iria executar o trabalho.”
Essa é uma realidade que Marilon Ferreira da Silva, mecânica de refrigeração, de 25 anos, também conheceu:
“Meu desafio foi entrar no mercado de trabalho. Ninguém queria contratar uma mulher, bati na porta de várias empresas de refrigeração e nada! Me oferecia para ajudar nessas pequenas oficinas de garagem, porém ninguém me deu oportunidade.”
Marilon atua principalmente na linha industrial, com grandes sistemas de refrigeração e climatização. Ela diz que não escolheu a profissão:
“Não escolhi a refrigeração. Entre tantas pessoas, ela me escolheu. Tive a oportunidade de ser jovem aprendiz de mecânico de refrigeração, mas nunca tinha ouvido falar disso, até brinquei que iria virar borracheiro de geladeira?”.
Diferente de todo o preconceito que as duas experimentaram, elas destacam dois homens que foram importantes neste processo.
Para Gisieli, “Meu maior incentivador sempre foi meu esposo Luís Severo, que nunca me deixou desistir”. Já para Marilon, o apoio veio de fora de casa “Meu professor Valdemir Oliveira, foi quem me inspirou e inspira até hoje!”
Além de histórias de vida bem semelhantes, estas duas excelentes profissionais também dividem um valor muito importante: a paixão pela profissão:
“Amo essa profissão. É algo incrível que só quem trabalha sabe. Hoje sou grata pela decisão que fiz no passado. Agora tenho clientes que querem apenas o meu atendimento”, diz Gisieli.
Marilon também se apaixonou pela profissão e hoje tem uma motivação muito especial:
“O que me motiva é o desejo de mostrar que uma mulher pode sim atuar em uma área dominada por homens. Que com muito respeito podemos trabalhar lado a lado.”
Gisieli, juntamente com seu marido, têm como sonho trabalhar na linha comercial e para isso estão focados em aprender. Segundo ela, as mulheres que atuam no setor têm uma missão:
“A missão de quem já está na área é incentivar novas mulheres a entrar para o mundo da refrigeração, e a não desistir no primeiro obstáculo, pois a persistência, o foco e a paciência são as chaves para o sucesso.”
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